Guia da temporada 2015/16 da NBA – Phoenix Suns

Será que o Phoenix Suns, de Brandon Knight, finalmente irá aos playoffs?

Será que o Phoenix Suns, de Brandon Knight, finalmente irá aos playoffs?

O Phoenix Suns sonhou com os playoffs nas duas últimas temporadas, mas acabou não conseguindo ficar entre os oito melhores do Oeste e saiu de férias antes do que gostaria. Qual será a história desta vez?

  • Na temporada anterior

Campanha: 39 vitórias e 43 derrotas
Classificação: 10º lugar da Conferência Oeste (fora dos playoffs)
O que aconteceu: a aposta jogar com mais de um armador de origem em quadra ficou clara com a aquisição de Isaiah Thomas, que se juntou a Goran Dragic e a Eric Bledsoe. A intenção era a de deixar ao menos dois destes jogadores juntos em quadra pela maior parte do tempo e acelerar ao máximo o ritmo de jogo. Mas as coisas não saíram tão bem assim na prática. Foi difícil fazer os três se encaixarem de maneira que cada um pudesse produzir da melhor maneira. Foi por isso que Thomas e Dragic acabaram sendo negociados em fevereiro — e acabaram até melhorando de rendimento em seus novos times. Para não deixar apenas Bledsoe na armação, a direção foi atrás de Brandon Knight, mas teve de mandar Miles Plumlee e Tyler Ennis para Milwaukee. Apesar disso e do fato de o time ser um dos piores da liga em rebotes e uma defesa frágil dentro do garrafão, o Suns tinha campanha positiva até então e se mantinha vivo na briga por uma vaga nos playoffs do Oeste. Mas a reformulação do elenco acabou prejudicando o sistema ofensivo, principalmente no que diz respeito aos chutes de longe, e gerou muito mais derrotas do que vitórias na reta final.

  • Elenco para a temporada 2015/16

Escolhas de Draft: Devin Booker (ala-armador, 13ª escolha)
Quem mais chegou: Tyson Chandler (pivô, Dallas Mavericks), Mirza Teletovic (ala, Brooklyn Nets), Sony Weems (ala-armador, CSKA Moscou/Rússia), Henry Sims (pivô, Philadelphia 76ers), Ronnie Price (armador, Los Angeles Lakers) e Cory Jefferson (ala-pivô, Brooklyn Nets)
Quem foi embora: Marcus Morris (ala-pivô, Detroit Pistons), Danny Granger (ala, sem time), Gerald Green (ala-armador, Miami Heat), Marcus Thonrton (ala-armador, Houston Rockets), Brandan Wright (pivô, Memphis Grizzlies), Earl Barron (pivô, sem time), Reggie Bullock (ala, Detroit Pistons) e Jerel McNeal (ala-armador, Aris Thessaloniki/Grécia)

Provável time titular: Brandon Knight, Eric Bledsoe, T. J. Warren, Markieff Morris e Tyson Chandler
Reservas: Ronnie Price (armador), Sonny Weems, Archie Goodwin, Devin Booker (alas-armadores), Mirza Teletovic, P. J. Tucker (alas), Jon Leuer, Cory Jefferson (alas-pivôs), Alex Len e Henry Sims (pivôs)
Técnico: Jeff Hornacek

Tyson Chandler: pivô chega para fortalecer defesa dentro do garrafão

Tyson Chandler: pivô chega para fortalecer defesa dentro do garrafão

  • Três pontos

1) Tyson Chandler pode já ter passado pelo seu auge, mas ainda é um jogador que pode ajudar muito o Suns. A boa defesa dentro do garrafão e a luta pelos rebotes, principais características dele dentro de quadra, foram justamente duas das grandes carências da equipe do Arizona na última temporada. Além disso, o pivô pode contribuir no dia a dia com a experiência de alguém que já foi campeão da NBA.

2) Dá para dizer que o time ainda é de Eric Bledsoe no ataque. A agilidade para infiltrar e quebrar as defesas adversárias, além da força notável para alguém do seu tamanho, deve ser muitas vezes o ponto chave da criação de jogadas ofensivas. Mas há muito mais gente no elenco de quem se pode esperar uma boa ajuda neste sentido. Brandon Knight ficou fora de alguns jogos na reta final da temporada passada e pouco atuou ao lado de Bledsoe. A maneira como os dois vão se adaptar um ao outro ainda é um mistério, mas o bom chute de três de Knight pode colaborar bastante para isso. Quem também responde com eficiência nos tiros de longe é o calouro Devin Booker — pelo menos foi assim da NCAA. De qualquer maneira, uma coisa parece certa: esse time vai continuar acelerando ao máximo as execuções com a bola nas mãos, tentando sempre jogar mais rápido que o adversário do outro lado. Até os homens grandes do grupo têm vocação para isso.

3) O que vai acontecer com Markieff Morris? Essa é a grande dúvida no Suns para esse início de temporada, já que o ala-pivô andou dizendo nos últimos meses que queria se mandar de lá — depois de ver o seu irmão sendo enviado para o Detroit Pistons. Esse tipo de declaração atrapalha sob vários aspectos. A direção terá uma dificuldade bem maior na tentativa de trocá-lo por algo justo, ao passo que os demais jogadores terão de conviver todos os dias com alguém que não fez questão nenhuma de esconder a vontade de sair. O que, definitivamente, não faz bem para a química de um grupo.

Eric Bledsoe Phoenix Suns

Eric Bledsoe: centro das atenções no sistema ofensivo do Phoenix Suns

  • Abre aspas

Uma das novidades no elenco do Suns, Mirza Teletovic está certo de que o sistema ofensivo vai funcionar tão bem ao longo da temporada ao ponto de as defesas rivais sempre deixarem um espaço descoberto. “Alguém vai ficar livre toda hora. Especialmente por termos Bledsoe e Knight conduzindo a bola da maneira e pelo jeito que são agressivos e físicos nas infiltrações em direção à cesta”, afirmou o ala, recuperado da embolia pulmonar que o afastou das quadras na última temporada.

  • Onde pode chegar nesta temporada?

Depois de ver o sonho acabar na reta final nos dois últimos anos, será que finalmente chegou a hora de voltar aos playoffs? Talvez. O Suns pode brigar mais uma vez, mas é importante notar que há pelo menos dois outros times que não se classificaram na temporada passada e que vêm mais fortes para a briga por um lugar entre os oito melhores do Oeste: Utah Jazz e Oklahoma City Thunder.

Deixe um comentário