Chicago Bulls x Milwaukee Bucks: dados, histórico e curiosidades da série

Jimmy Butler Bulls Bucks

Em um ano, o Milwaukee Bucks passou de dono da pior campanha da NBA a time que disputa os playoffs. O primeiro desafio na caminhada deste jovem grupo é o Chicago Bulls, um adversário bem mais acostumado à fase decisiva da temporada. A experiência pode ser um fator determinante? Veja o raio-x da série.

(3º) CHICAGO BULLS x MILWAUKEE BUCKS (6º)
Confronto direto na temporada: 3 a 1 para o Bulls
Histórico nos playoffs: essa é a quarta vez que as equipes se cruzam. As três anteriores apontam vantagem para o Bucks, que venceu a final da Conferência Oeste de 1974 e a o duelo pela primeira fase de 1985, já no Leste. O Bulls só foi vencer uma série contra o rival em 1990, também na primeira fase.
Curiosidade: foi justamente no encontro com o Bucks do dia 10 de janeiro que Pau Gasol registrou a maior pontuação da carreira. Ao acertar 17 dos 30 arremessos que tentou, o espanhol marcou 46 pontos. Além disso, ainda pegou 18 rebotes. O último jogador da equipe de Chicago a atingir esses números em uma partida foi Michael Jordan, que somou 69 pontos e 18 rebotes em março de 1990, contra o Cleveland Cavaliers.

Calendário da série
Jogo 1 – 18/04 (sábado), às 20h, em Chicago
Jogo 2 – 20/04 (segunda-feira), às 21h, em Chicago
Jogo 3 – 23/04 (quinta-feira), às 21h, em Milwaukee
Jogo 4 – 25/04 (sábado), às 16h30, em Milwaukee
Jogo 5* – 27/04 (segunda-feira), ainda sem horário definido, em Chicago
Jogo 6* – 30/04 (quinta-feira), ainda sem horário definido, em Milwaukee
Jogo 7* – 02/05 (sábado), ainda sem horário definido, em Chicago

Pau Gasol: experiência de campeão em Chicago

Pau Gasol: experiência de campeão em Chicago

Chicago Bulls
Campanha: 50 vitórias e 32 derrotas
Provável time titular: Derrick Rose, Jimmy Butler, Mike Dunleavy, Pau Gasol e Joakim Noah
Técnico: Tom Thibodeau
Fique de olho: depois de uma temporada muito pouco empolgante com o Los Angeles Lakers, Pau Gasol parece ter rejuvenescido em Chicago. As médias de 18,5 pontos, 11,8 rebotes (melhor marca da carreira) e 1,9 toco por partida, o fato de ter liderado a liga em duplos-duplos e a vaga como titular no “All-Star Game” ajudam a comprovar isso.
Como chega aos playoffs: o grande desafio do técnico Tom Thibodeau é fazer com que Derrick Rose se encaixe no time, depois de ter ficado um mês e meio afastado das quadras por causa de uma nova cirurgia no joelho. O armador participou dos últimos cinco jogos da temporada regular, dos quais o Bulls ganhou quatro.

Giannis Antetokounmpo: talento lapidado por Jason Kidd

Giannis Antetokounmpo: talento lapidado por Jason Kidd

Milwaukee Bucks
Campanha: 41 vitórias e 41 derrotas
Provável time titular: Michael Carter-Williams, Khris Middleton, Giannis Antetokounmpo, Ersan Ilyasova e Zaza Pachulia
Técnico: Jason Kidd
Fique de olho: A evolução de Giannis Antetokounmpo impressiona. As médias de 12,7 pontos, 6,7 rebotes, 2,6 assistências e 1,0 toco por partida mostram apenas um pouco do quanto o jovem ala de 20 anos é versátil e capaz de usar o talento atlético para ajudar em uma série de coisas nos dois lados da quadra.
Como chega aos playoffs: foram cinco vitórias nos oito jogos disputados em abril. Não é um desempenho de outro mundo, mas serve para tranquilizar um pouco as coisas. Isso porque o time demorou a se encontrar depois de ter trocado Brandon Knight por Michael Carter-Williams na armação, emplacando até seis derrotas consecutivas.

Reflexões sobre a série

* Se marcar longe da cesta impediu Joakim Noah de causar nesta temporada o mesmo impacto que o fez ganhar o prêmio de melhor defensor da liga em 2014, é bom que ele se prepare então para mais dificuldades. Como é provável que Tom Thibodeau deixe Pau Gasol bater de frente com Zaza Pachulia, Noah deverá ficar encarregado de vigiar Ersan Ilyasova, que procura bastante os chutes de fora e acerta 38,9 das bolas de três.

* O Bucks teve a segunda melhor eficiência defensiva da temporada, limitando os oponentes a 99,3 pontos a cada 100 posses de bola. Além disso, foi quem mais forçou desperdícios de posse de bola. Não é moleza produzir pontos contra o time de Jason Kidd. Por isso, o Bulls não pode ver Derrick Rose abusar dos erros no ataque e vai precisar de boas contribuições de gente como Mike Dunleavy e Nikola Mirotic, jogadores que chutam bem de longe e podem ajudar a abrir um pouco a marcação.

* Se a defesa do Bucks é uma força, o ataque é um problema. Os 100,5 pontos a cada 100 posses de bola representam a sexta pior eficiência ofensiva da NBA. Algo que pode ser bom para o Bulls, que, mesmo sem demonstrar a mesma excelência na marcação de anos anteriores, ainda conseguiu se manter acima da média nesse sentido. Os comandados de Tom Thibodeau são os melhores em limitar os oponentes ao redor do aro, permitindo um aproveitamento de 56,0%. É provável então que o time de Milwaukee aposte mais nas bolas longas. Até porque teve 36,3% de rendimento nestes chutes, o sétimo melhor da liga.

Palpite: Bulls vence a série em seis jogos

Deixe um comentário